Gravura de volta à Dores!

Pela segunda vez o Gravura de Inverno retorna à Nossa Senhora das Dores. Cidade sergipana, localizada no médio sertão, de gente honesta e trabalhadora.
Essa é a turma de Dores. Tudo cabra danado de bom no desenho e na gravura.
Uma parceria bacana com o Ponto de Cultura "Memórias" do guerreiro Manoel Messias. Valeu!
Começamos forte e fiche com esse grupo que está curtindo e se dedicando no fazer da xilogravura. Sexta tem mais aula prática e um bom bate papo sobre gravura, arte e cangaço!

A turma à carater para inspiração no cangaço.

Alunos e suas matrizes.



Esse é o Manoel - cabra danado!



GRAVURA DE INVERNO NA ROTA DO CANGAÇO

O Gravura não para!!
Êita coisa boa é fazer xilogravura! E assim vamos levando para os mais diversos municípios sergipanos a arte da gravura. Com mais um projeto contemplado, desta vez pelo Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel - Edição Patativa do Assaré daremos início no próximo dia 25 de novembro a ação GRAVURA DE INVERNO NA ROTA DO CANGAÇO. Desta vez percorreremos as cidades de Dores, Aquidabã e Poço Redondo, locais por onde o bando de Lampião passou em Sergipe. Ainda a iniciativa se configura como uma homenagem ao centenário de nascimento de Maria Bonita, a companheira do rei do cangaço.
Os jovens dessas comunidades participarão de oficinas de xilogravura ministrada por Elias Santos e farão sua própria imagem, sua interpretação da história do cangaço que serão reveladas nas matrizes.
Todo o projeto será ofertado gratuitamente e se estenderá até março de 2012 onde culminará com uma grande exposição e lançamento do catálogo como resultado das oficinas e de todo o projeto.
É Sergipe na memória do cangaço!

Gravura de Inverno recebe prêmio O Capital

Na noite da última terça, 11 de outubro, o Gravura de Inverno recebeu o Prêmio O Capital de melhor projeto dos últimos cinco anos. Mostrando que iniciativas como essa tem cada vez mais potencial, o Gravura de Inverno foi agraciado com 78% dos votos dos internautas.

A premiação, realizada pelo jornal independente sergipano, O Capital, da jornalista Ilma Fontes, que há quinze anos premia os destaques culturais do ano, aconteceu na Sociedade Semear e contou com a presença de personalidades do cenário cultural de Sergipe, entre artistas, produtores, jornalistas e escritores.

Para Elias Santos, idealizador e coordenador do projeto, “este prêmio representa o reconhecimento de 7 anos de trabalho na difusão da xilogravura. O Gravura já plantou sementes em mais de 20 municípios sergipanos,  atingindo por volta de 1500 crianças, jovens e adultos que participaram do projeto, além de outras tantas, indiretamente, por meio de oficinas, exposições, publicações e palestras. Ficamos muito gratos ao jornal O Capital pela oportunidade e parabenizamos a iniciativa de premiar as diversas produções culturais do Estado. Isto aumenta o vigor e estimula a continuidade”, declarou.


Este prêmio é para todos que de alguma forma contribuíram para a concretização do Gravura de Inverno!

Sebrae patrocina catalogo de xilogravura de Elias Santos

O Serviço Brasileiro de Apoio às  Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE-Sergipe patrocinou o catálogo "Ensaio sobre o cangaço: xilogravuras Elias Santos" com um tiragem de 800 exemplares.
Elias é o idealizador e coordenador do projeto Gravura de Inverno com o qual promove a difusão da arte da xilogravura pelo Estado de Sergipe.
A proposta deste trabalho foi homenagear o centenário de Maria Bonita, a cangaceira e companheira de Virgulino Ferreira, o Lampião. Foram 34 xilogravuras que abordam sobre o cangaço relevando a presença de Maria Bonita.
O artista recebeu o convite para expor no XXXVII Encontro Cultural de Laranjeiras, em janeiro de 2012, onde acontecerá o lançamento oficial do referido catálogo com distribuição gratuita.

Então é isso! Aguardamos a presença de todos. Assim que houver a confirmação da data e horário, postaremos.

Abaixo um pouco do que pode ser visto no "Ensaio sobre o cangaço: xilogravuras Elias Santos".

Gravura de Inverno se despede de Santa Luzia do Itanhi

Com muita alegria pelo sucesso alcançado o Gravura de Inverno encerrou mais uma ação desta vez, na cidade de Santa Luzia, localizada no Sul Sergipano. Foi uma belíssima festa que contou com a presença dos alunos do projeto, de autoridades locais e da população em geral que compareceu no dia 17 de junho para prestigiar a exposição de xilogravuras, distribuição dos folders e a entrega de certificados para os alunos participantes. Neste dia contamos também com a presença do Trio Pé de Serra da cidade, que tocou muita sanfona e zabumba, animando todos que estiveram por lá.
O projeto se despede, descobrindo talentos, deixando sementes através das crianças e jovens participantes, e uma cultura de um povo perpetuada por meio da multiplicidade da xilogravura. Viva Santa Luzia do Itanhi!!

Encerramento do projeto em Santa Luzia do Itanhi-SE

Alunos esperando a entrega de certificado

TRio Pé de Serra que animou a festa de encerramento
do projeto Gravura de Inverno em Santa Luzia do Itanhi

Alunas do Gravura de Inverno e seu certificado de participação
da oficina de xilogravura

Alunos participantes do projeto em Santa Luzia do Itanhi

Convite Encerramento em Santa Luzia do Itanhi

CONVIDAMOS À TODOS PARA PARTICIPAR DO ENCERRAMENTO DO PROJETO GRAVURA DE INVERNO QUE SERÁ REALIZADO COM UMA BELA EXPOSIÇÃO DE XILOGRAVURAS E LANÇAMENTO DO FOLDER COMO REGISTRO DESTE RESULTADO.

DIA: 17/06/2011 (sexta-feira)

HORÁRIO: 10h

LOCAL: Centro de Convivência dos Idosos de Santa Luzia do Itanhi

VENHA FAZER PARTE E PRESTIGIAR A GAROTADA!!

Gravura em Santa Luzia do Itanhi

Êita turma boa, garotada inteligente e animada. A xilo correu solta e foi uma grande diversão. Elas viram na cidade o tema para seus desenhos, para sua gravura e o resultado tá muito bom. A oficina tá na reta final e Elias está ensinando a etapa da impressão e a multiplicidade da gravura. Mas eles estão pegando rapidinho e direitinho.

Do Baixo São Francisco para o Sul Sergipano!

É assim que o Gravura de Inverno continua suas atividades. Após encerrar a oficina em Ilha das Flores, iniciamos o projeto no munícipio de Santa Luzia do Itanhi, no Sul Sergipano, que fica a 86km da capital.
Para a realização contamos com o apoio do Centro de Convivência dos Idosos, da Secretaria Municipal de Cultura e do agente cultural, Alencar.
As vagas da oficina de xilogravura foram preenchidas de imediato atendendo a 35 crianças e adolescentes com uma turma pela manhã e outra à tarde. Ambas ofertadas gratuitamente.
Em Santa Luzia a garotada muito animada desvendará sua cultura em xilogravuras. A cidade tem muita beleza e o seu povo é a maior delas. Santa Luzia promete!!

Ilha das Flores em festa de baixo de chuva!

Foi assim, ilhados, que terminamos a oficina em Ilha das Flores, no Norte do Estado, localizada na beira do rio São Francisco. No sábado dia 30, com muita chuva, realizamos uma bela exposição com varais de xilogravuras expostos por todo o mercado municipal. Nem as barracas dos feirantes ficaram de fora. Ocupamos todo o espaço.
Neste dia, entregamos também os certificados e folder do resultado da oficina. Surpreendente! Os participantes desta cidade se envolveram de forma brilhante e navegaram com maior gosto pelo mar da xilogravura. Confira aí um pouco dessa turma bonita:

Encerramento em Ilha das Flores

Acontece no próximo sábado, 30 de abril, às 16 horas, o encerramento do Projeto Gravura de Inverno 2011 no mercado municipal de Ilha das Flores. Na ocasião serão realizadas entregas de certificados aos participantes, exposição das xilogravuras produzidas durante a oficina e apresentações culturais do município. Ilha das Flores, abraçada pelo Rio São Francisco, ficou estampada nas xilogravuras feitas pelas crianças e jovens participantes do projeto. “O olhar de cada uma sobre sua cultura, sua cidade é fundamental neste processo criativo” afirmou Elias Santos, xilogravador e instrutor do projeto.
Contamos com a sua presença e divugação!!



Aluna fazendo corte na madeira

 

Revelando a xilogravura





A oficina está de vento em popa

As crianças e jovens de Ilha das Flores estão animadas com o projeto Gravura de Inverno. A oficina de xilogravura está na etapa da preparação da matriz, na qual cada uma desenha o que acha representante de sua cidade e posteriormente cava, faz incisões para surgir o desenho. As madeiras estão ganhando vida!! Vejam só:

GRAVURA CHEGA EM ILHA DAS FLORES

Desde 10 de março o Gravura de Inverno movimenta a cena cultural da cidade ribeirinha do São Francisco, Ilha das Flores. Com a parceria da Secretaria Municipal de Cultura e da Associação de Pescadores de Ilha das Flores, o projeto inicia a oficina de xilogravura com o artista visual Elias Santos e mobiliza cerca de 40 crianças e jovens para despertar o olhar sobre a cultura de sua comunidade.
Emoldurada pelo Rio São Francisco, Ilha das Flores apresenta uma beleza e toda uma vida que gira em torno desse bem natural. A pesca e o plantio do arroz são alguns dos frutos que este afluente beneficia a população. E com arte não será diferente. A garotada vê no rio sua maior inspiração. A oficina de Ilha das Flores promete!

GRAVURA DE INVERNO NO BNB DE CULTURA 2011

O Gravura de Inverno foi contemplado mais uma vez no Programa BNB de Cultura, tendo o patrocínio do BNDES, Banco do Nordeste e Governo Federal. Com o objetivo de atingir todos os 75 municipios sergipanos para divulgar a arte da xilogravura, o projeto através do BNB de Cultura,atingiu os municípios sergipanos de General Maynard, Moita Bonita, Carmópolis, Itabaiana, Areia Branca, Porto da Folha, Lagarto, Nossa Senhora das Dores, abrangendo aproximadamente 400 pessoas, entre crianças, jovens e adultos que despertaram seus talentos, tendo na xilogravura um instrumento para divulgar a cultura da sua comunidade.
Em 2011 o projeto será realizado nas cidades de Ilha das Flores e Santa Luzia do Itanhy, uma no norte e outra no sul sergipano.


               ILHA DAS FLORES

           Inicialmente chamada de Ilha dos Bois por ter nascido de um curral de gado, posteriormente teve seu nome devido a grande quantidade de flores nativas que cobriam as suas terras. Banhada pelo rio São Francisco e cercada pelos Riachos Bongue e Aterro, Ilha das Flores possui 53 Km². Sua história tem origens em 1826 com a chegada dos padres jesuítas, que precisaram de encontrar um local onde plantariam capim para alimentar o gado, daí ilha dos bois. Os jesuítas foram expulsos da cidade 10 anos depois, pelas tropas portuguesas, porem na região manteve-se tradição da criação de gado.  Ilha das Flores somente foi elevada a categoria de município em 1959.

É um município do território do Baixo São Francisco sergipano com um dos IDH-M mais baixos do estado 0,584 (PNUD, 2000). Possui a tradição do Bom Jesus do Navegantes, iniciada em 1944 e atualmente é realizada todos os anos no terceiro domingo de janeiro. Possui um forte postencial turístico, devido principalmente ao rio São Francisco.

Ilha das Flores está inserida no Território da cidadania Baixo São Francisco-SE segundo delimitações do Ministério da Integração Nacional - MDA.

SANTA LUZIA DO ITANHY

Santa Luzia do Itanhy trata-se da povoação mais antiga de Sergipe, com a presença da tribo indígena Tupinambás. Sua fundação coincide com as primeiras tentativas de colonização do solo sergipano, pelos portugueses. No século XVI chegaram a região os Padres Jesuítas Gaspar Lourenço e seu irmão de hábito João Solenio, acompanhados por alguns colonos e um grupo de soldados, aí conquistando o território apenas pelo Evangelho. Aí os Padres Jesuítas fundaram uma igreja sob a invocação de São Tomé e à sua frente uma cruz com 80 palmos de altura e ainda casas para moradia. A 1ª missa celebrada foi assistida por índios que pertenciam a nação Tupinambás. Em 1698 a aldeia foi elevada à categoria de Vila por ordem do Governador da Bahia D. João de Lencastro, com o nome de Vila Real de Santa Luzia. Mudando o nome para Santa Luzia do Itanhy em 1948, sendo que “Itanhy” era o nome que os indígenas davam ao rio da região, o rio Real.

Fica localizada no território do Sul Sergipano, distribuída em uma área de 330 km³. Segundo o Mapa da Exclusão Social no Brasil¹, Santa Luzia do Itanhy apresenta o maior índice do Estado com 65,92% IES, e confere também o pior IDH-M com 0,545 (PNUD, 2000), configurando-se como o município mais pobre de Sergipe. Santa Luzia possui várias comunidades tentando sobreviver da pesca, da extração do coco, da mandioca. Abriga nos seus limites desde vilas de pescadores, comunidades remanescentes de quilombo, no povoado Crasto e assentamento dos sem-terra, em Mocambo e Cajazeiras, com mais de 200 famílias.