segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Gravura na cidade

Um pouco das intervenções do projeto Gravura de Inverno nas ruas e muros das cidades de Nossa Senhora das Dores e Lagarto. Confiram!





segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O Encerramento da oficina em Dores!

No dia 26 de julho aconteceu o encerramento da oficina de xilogravura em Nossa Senhora das Dores, no Salão Paroquial da Igreja Matriz. Foram expostas cerca de 100 xilogravuras, e entregues certificados dos 40 alunos participantes do projeto, como também o folder com as xilogravuras produzidas.
Como de praxe o Gravura de Inverno uniu a xilogravura com a cultura da região. Na manhã do encerramento apresentaram-se o grupo de dança da mandioca e o grupo de capoeira da cidade. A festa foi linda, confira!





quarta-feira, 21 de julho de 2010

Convite Gravura em Dores!!

Contamos com a sua presença!!
Prestigie!

Nossa Senhora das Dores também tem Gravura de Inverno!

 o Gravura, para concluir a etapa BNB de Cultura 2010, passa pela cidade do Médio Sertão Sergipano, Nossa Senhora das Dores. O munícipio recebeu o projeto com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura através de Vera Teles, que deu uma grande força, mobilizando 40 jovens para experimentarem a arte da xilogravura. Elias Santos, ensinou todo o processo da xilo, desde o desenho, corte e impressão. Aqui, o processo de impressão é feito com colher de pau, visando maior facilidade e baixo custo. Os jovens se adptaram muito bem, e mostraram um excelente resultado.
O tema de inspiração é a cultura local, revelando suas paisagens, os penitentes, a padroeira, as bonecas, entre tantos outros elementos. Confira!






E o Gravura 2010 em Lagarto!

Novamente o Gravura de Inverno foi contemplado com o Programa BNB de Cultura, com o patrocínio do Banco do Nordeste, BNDES e o Governo Federal possibilitando a continuidade das atividades do projeto pelo interior Sergipano. Neste ano as cidades escolhidas foram Lagarto, no Centro-Sul Sergipano e Nossa Senhora das Dores, no Médio Sertão.
Em Lagarto a parceria foi com a Secretaria Municipal de Educação, auxiliando na divulgação e inscrições dos alunos. Participaram deste projeto 40 crianças e jovens, que nunca haviam experimentado o corte na madeira. O projeto durou um mês e meio, encerrando suas atividades durante o 1º Encontro Cultural de Lagarto, no dia 21 de abril, em meio a apresentações culturais da cidade. E a festa foi linda!




sexta-feira, 2 de abril de 2010

2009 - Porto da Folha e Areia Branca

No ano de 2009 o Gravura de Inverno concorreu o programa BNB de Cultura e foi contemplado novamente com o projeto de difusão da arte da xilogravura pelo interior sergipano. Desta vez as cidades beneficiadas foram Porto da Folha e Areia Branca. Dois municípios ricos em diversidade cultural. O primeiro aporta comunidades quilombolas e indígenas, além de possuir uma forte cultura do homem sertanejo. Em Areia Branca, cidade localizada no agreste sergipano, foi impossível não respirar os festejos juninos, pois de forte que é essa cultura para sua comunidade, já foi considerada a Capital do São João em Sergipe. Para o Gravura de Inverno, esta experiência, contribuiu bastante para o desenvolvimento e o processo das oficinas. Participaram cerca de 40 crianças e jovens em cada cidade. Essa diversidade você confere abaixo com fotos das oficinas e exposições, e também de algumas xilogravuras.


Oficina em POrto da Folha


Xilogravura de Helton Henrique - 15 anos


Xilogravura de Izaquiel Alves - 16 anos


Grupo do Gravura de Inverno em Porto da Folha


Oficina em Areia Branca


Encerramento do projeto em Areia Branca


Xilogravura de Alisson Cordeiro - 16 anos

Incisões no Tempo

Em 2008, o Gravura de Inverno, através do grupo de Aracaju, realizou mais uma exposição na Galeria de Arte Jenner Augusto, na Sociedade Semear. Desta vez foram expostas matrizes, em diversas dimensões. Participaram dessa exposição: Ana Carolina / Ana Denise / Cândida Luíza / Cleide Maria / Cris Assunção / Dôra Mendonça / Eládia Sampaio / Elias Santos / G. Aguiar / G. Schulz / Josefina / Kalvero / Lindete Amorim / Lú Aragão / Maria Hortência / Marly / Neuza Josina Sales / Raquel Lima / Sergio Ramalho / Shirley Jacy / Sueli Nielsen / Tânia Alcantara / Vera Oliveira / Vilma Rebouças. O resultado deste trabalho foi registrado em catálogo, distribuído gratuitamente durante a abertura da mostra. Confira abaixo o texto de Elias Santos e algumas gravuras.

INCISÕES NO TEMPO
Por Elias Santos

Não consigo ver na Xilogravura algo artisticamente parado no tempo. Gravar não é tão somente riscar, entintar e imprimir no papel imagens soltas, é ir além da tradição, vivenciando o processo por inteiro. Uma vez dominado esse processo tão somente técnico, devemos mergulhar no mundo invisível do experimental, aí sim, o espírito de quem deseja continuar a fazer gravura deve estar sempre aquecido, atento e aberto para as novas possibilidades sinalizadas pela construção e desconstrução, vivência inerente ao homem, tanto na vida como na arte.
Nesse estágio, devemos aprender a apagar tudo que venha ser internamente ilustrativo, dando lugar às idéias geradas pelo auto imaginário que só o olhar interior pode visualizar. É algo perceptivo que depende muitas das vezes do querer de cada um. Essas idéias nascem da escuridão da mente, cabendo a cada um de nós despertar ou não, podendo ficar onde estamos ou ir além, mergulhando profundamente nas infinitas tramas que formam o universo do labirinto criativo.
Mas não quero aqui falar de mistérios, objetivo criar um diálogo aberto com os participantes do Projeto Gravuras de Inverno (Edição 2008) para que cada dia mais procurem na criatividade respostas para o aumento de suas potencialidades artísticas, e como dizia Oswaldo de Andrade “só não há determinação onde há mistério”.
Então vamos em frente! Não devem existir muros ou terrenos selvagens que não possamos superá-los. Buscar é mais importante do que ficar conceituando e criticando. Devemos sim, vivenciar a velocidade e as transparências das coisas que chegam até nós. E isso é merecimento. Não desejamos um mundo flutuante sem mobilidade, queremos é pisar firme como um “treme terra” voltado para a expansão da criatividade.
Hoje, o Gravura de Inverno é um movimento coletivo, representante voluntário para o resgate e difusão da Xilogravura no Estado de Sergipe, pois ter sido contemplado no BNB de Cultura do Banco do Nordeste Edição 2007/2008 não foi um acaso. E nesses últimos quatro anos de sua existência, mais de 600 pessoas já experimentaram a arte da xilogravura nas cidades de: Laranjeiras, Moita Bonita, General Maynard, Própria, Carmópolis, Itabaiana, Glória e Aracaju.


Capa do catálogo - arte de Ivan Masafret


Gravura de Marly Freitas


Gravura de Neuza Sales

quinta-feira, 18 de março de 2010

Gravura de Inverno em Carmópolis e Itabaiana

Em 2008 o projeto é contemplado pela 2ª vez no Programa BNB de Cultura e leva a oficina para as cidades de Itabaiana e Carmópolis. Em cada cidade por onde o GRAVURA passa, busca-se valorizar a cultura local. Em Itabaiana é forte a presença da cultura dos caminhoneiros, da serra. Já em Carmopolis o grupo folclórico Batalhão de Bacamarteiros é a grande bandeira cultural do município.
Confira abaixo algumas imagens.

OFICINA EM CARMÓPOLIS






OFICINA EM ITABAIANA





Xilogravura de Lucas Andrade - 14 anos

Vídeo oficina em Moita Bonita

Em 2007 o projeto é contemplado pelo Programa BNB de Cultura

Em 2007 o projeto amplia suas ações e passar a levar conhecimento e resgatar a produção da xilogravura em municípios do interior sergipano. É contemplado pelo Programa BNB de Cultura 2007, na categoria artes visuais, no qual realiza oficinas e exposições nas cidades de General Maynard e Moita Bonita. Foi muito bacana e enriqueceu enormemente o projeto. Cada oficina abrangeu 50 crianças e jovens, os quais todos haviam experimentado xilogravura pela primeira vez.

IMAGENS DE GENERAL MAYNARD





IMAGENS DE MOITA BONITA




Lançamento de catálogo - 2006

Em 2006 o Gravura de Inverno ganhou parceiros como Sebrae, Sesc, Senac, Semear e Clinica Homo e lançou o seu primeiro catálogo. Elias Santos coordenador do projeto, escreveu o seguinte texto de abertura:

Idealizei o projeto Gravura de Inverno com o intuito de reartircular o retorno da xilogravura à produção artística de Sergipe. Em 2005, no primeiro ano de sua trajetória, o projeto se apresentou em duas etapas, as quais foram realizadas oficinas seguidas de exposições. Na sua primeira edição, utilizamos a Gravura Negra e o resultado foi exposto na Galeria de Arte Jenner Augusto (Sociedade Semear); já na segunda, a Cor na Gravura foi realizada sua mostra na galeria de arte SESC/Centro. Essas duas vias de trabalho possibilitaram ao olhar do público local uma visão múltipla sobre o processo técnico dessa arte milenar.

Em 2006, através das experiências sobre as ações do ano anterior, o projeto aliou forças com grandes parcerias como: SEBRAE, SESC, SENAC, SEMEAR e CLÍNICA HOMO. Ampliando seus territórios para a organização e lançamento desse catálogo, forma legítima de documentar e registrar as diversas criações artisticas e de pesquisa nessa linguagem. Gravando no tempo ações como esta, guiada sempre por essa força transformadora que chamamos de arte.


Elias Santos

A oficina neste ano migrou para o espaço da Sociedade Semear, do qual é parceiro até hoje. Seguem algumas fotos:

Onde tudo começou







O Gravura de Inverno começou em 2005, com a oficina sendo realizada na Galeria de Arte Álvaro Santos. Nesta época foram feitas duas exposições: uma na Sociedade Semear e outra chamada a cor na Gravura, realizada no Sesc. Infelizmente não possuo fotografias dessa mostra. Mas seguem algumas imagens da oficina e os convites das referidas exposições.